segunda-feira, 26 de setembro de 2011

"Decifra-me ou te devoro"


Por favor, alguém poderia me ajudar a me entender? Ultimamente nem eu sei o que eu quero, são tantas estradas e pouco combustível para percorrê-las, ou eu encontro um atalho ou busco um combustível alternativo. Tenho o mundo todo na minha frente e nenhum GPS, será que devo me deixar levar pela corrente ou devo improvisar um remo?
Estou assim nesses dias, em vez de procurar respostas, prefiro inventar perguntas, em vez de apresentar soluções, crio mais problemas, estou meio que um rebelde sem causa, na verdade até tenho causas para defender, mas tô meio sem saco pra pintar a cara.
Tenho tantos planos, mas todos terminam no rigoroso inverno russo, e todos sabemos no que isso vai dar, Napoleão que o diga. Às vezes acho que estou num beco sem saída, como um rato de laboratório, parece que se eu não achar logo a saída vou levar um choque. Tenho as chaves nas mãos, mas todas as portas estão abertas.
Pode parecer a princípio um texto triste, melancólico, mas estou super feliz no momento, feliz até demais, esse na verdade é um texto de questionamentos, pois “tenho muito mais dúvidas do que certezas”, como diriam os Engenheiros do Hawaii, e nem sei por onde começar, talvez comece pelo princípio, mas como não sou nada ortodoxo, talvez invente mais dúvidas e deixe a bola de neve aumentar, pois se até a luz pode deixar de ser a “coisa” mais rápida do universo, quem sou eu pra me achar indubitável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário