segunda-feira, 31 de outubro de 2011

NÃO DEIXE O AMOR PASSAR


Lindo texto de Drummond, minha homenagem ao dia D.


Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Chega de tentar entender o amor



O amor é como uma flor, pode nascer em qualquer lugar, até nos lugares mais improváveis e das formas mais estranhas. Ele aparece sem ser convidado, ocupa todos os espaços e ainda quer mandar em tudo.
O amor não é somente um sentimento, é um estado de espírito, é um estado físico ou talvez seja uma outra dimensão dentro dessa nossa dimensão. Não tem explicação e nem foi feito pra ter, é como uma novidade que nunca fica velha, é sempre atual mesmo com o passar dos tempos.
Não sou o primeiro a tentar descrevê-lo, desde que a escrita foi inventada vários outros tentaram entender essa chama que não queima, esse frio que não gela, essa dor que não se sente. Sei que depois de mim muitos tentarão achar uma resposta pra esse enigma, pois ele é imortal, nunca terá fim. Deus criou o universo com um gesto de amor, então ele existe desde a criação.
Talvez a maior insensatez seja tentar explicá-lo, então não tentarei mais, deixarei essa tarefa para algum outro insensato, vou simplesmente amar e ponto final. Vou adentrar a noite escura sem lanterna e sem bússola, como tantos outros já fizeram e se deram bem, pois quem nunca tentou entendê-lo acabou  domesticando-o.
Talvez esse seja o segredo para amar, deixá-lo tomar conta, se emprestar de corpo e alma pra ele e se tornar apenas passageiro do seu próprio corpo. 

domingo, 23 de outubro de 2011

Salvação Verde (um pouco de ficção científica)


Sentado nesse monte começo a observar o que já foi uma cidade, pelo menos os mais antigos nos contam essas histórias, de como foi a nossa civilização antes da grande tragédia. Estou tentando escrever essas histórias para que não seja esquecido o que fomos, pois somos poucos mas ainda resta esperança.
O fim começou quando nossos astronautas voltaram de mais uma viagem de exploração a Marte, eles estavam explorando umas ruínas do que teria sido uma antiga civilização que habitou aquele planeta no passado, a mesma civilização que provavelmente ajudou a humanidade na construção de nossas pirâmides, quando resolveram trazer a Terra uma caixa lacrada, que quando foi aberta revelou um vírus que pode ter extinto a vida naquele planeta e que começou a extinção no nosso. Em pouco tempo o vírus batizado de “Ameaça Vermelha” em homenagem a Marte se espalhou e dizimou boa parte da população da Terra, uma cura só foi encontrada um mês depois do começo da infecção, uma planta que florescia na Amazônia e que começou a ser cultivada em algumas partes do mundo com clima favorável, isso causou guerras e conflitos por toda parte, dando início a 3ª Grande Guerra, uma hecatombe nuclear sem precedentes que reduziu o mundo as ruínas que observo hoje por toda parte.
Desde a geração da minha mãe todos os humanos nasceram com esse vírus no DNA nos obrigando a comer as folhas dessa planta, a “Salvação Verde” para nos mantermos vivos, e ela está cada vez mais rara, causando ainda conflitos e divisões entre os poucos sobreviventes, pois nem sabemos ao certo quanto somos, pois as comunicações estão cada vez mais precárias, nos tornamos nômades e vivemos em função da Salvação Verde, indo de restos de cidades em restos de cidades, numa terra sem lei, sem governo, onde a lei do mais forte prevalece.
Me chamam de Vetor, pois tenho uma marca de nascença em forma de “V” no cotovelo, tenho  30 anos e vivo em uma comunidade com mais 6 pessoas, fomos alfabetizados e treinados pelo general Falcão, que nos lidera nas nossas buscas pela Salvação Verde, nesse momento estamos na antiga cidade de Londres, no ano 80 da Nova Era.

CONTINUA...

Vou na medida do possível continuar escrevendo essa história e postando no blog, quem sabe esse seja meu primeiro livro.


Fim do Mundo



Um assunto que novamente veio à tona foi o fim do mundo. Mais uma vez alguém profetizou e pra variar errou a data. Bom, podemos dizer que ele errou, pois estou escrevendo esse texto no mesmo mundo de sempre.
Desde que a humanidade começou a andar sobre 2 pernas e usar o cérebro, nossos “xamãs” começaram a fazer previsões sobre o fim, isso não é exclusivo dos nossos tempos, mas agora com a mídia  e redes sociais tudo se torna monumental.
Existem muitas possibilidades de “fim”, vamos analisar algumas:

Guerra nuclear: Esse era um dos meus medos na infância, cresci sobre os riscos da recém-terminada guerra fria e isso sempre me apavorou, sempre temi uma hecatombe nuclear e filmes como “exterminador do futuro” só ajudavam.  Não creio que isso vá acontecer, mas enquanto existirem armas nucleares, tudo é possível.

Acidente cósmico:  Meteoros, explosões solares, são bastante prováveis e bem fáceis de acontecer, somos uma bolinha azul na imensidão do cosmo, muito frágeis e sem defesa nenhuma nessas situações. Acho que provavelmente já ocorreram extinções em massa, outras “humanidades” já pereceram na Terra e provavelmente em Marte por esse tipo de acidente, e creio que possa ocorrer até mesmo sem ficarmos sabendo com antecedência, por isso não desgrudo o olho do céu.

Apocalipse zumbi: Meu favorito, seria super divertido correr de zumbis, tentando salvar nossos cérebros, tipo “Resident Evil”, buscar por sobreviventes e tentar repovoar a Terra, seria trágico mas pelo menos não seria um tédio, se fosse pra escolher, escolheria este.

Doenças: Outro possível de ocorrer, doenças como o ebola já fizeram um bom estrago e com nosso mundo tão globalizado e pequeno, em poucas horas toda população mundial seria contaminada e com nossa medicina a passos de tartaruga, a cura nunca sairia a tempo. 6 bilhões poderiam morrer em questão de horas.

Invasão alienígena: Como todo bom roteiro de ficção científica, naves com seres verdes do espaço viriam a Terra para nos subjugar e utilizar nossos recursos minerais. Sou ufólogo há 6 anos e sinceramente acho improvável essa teoria, pois há provas que somos visitados há milhares de anos por seres muito mais avançados e nunca foi manifestado interesse por parte deles de invasão. Se eles tivessem interesse em nos extinguir, já teriam feito isso há muito tempo, pois não faltou oportunidade. Embora alguns ufólogos defendam que somos protegidos de aliens maus por aliens bons, mas aí é outra história.

Em suma, sempre queremos prever o mais distante, e o mais distante é o fim, é instintivo do ser humano querer enxergar o próximo passo, mas acredito que devemos viver o hoje, viver cada segundo como se aquele segundo fosse o derradeiro, pois o mundo pode acabar agora, daqui a pouco ou nunca, isso não importa, um ano bem vivido vale mais do que uma vida inteira de medo e previsões furadas, pois como meu pai sempre disse, o mundo só acaba pra quem morre.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dias perfeitos



O ano podia ter mais feriados duplos, aqui em Cambé foram 2 dias de folga, aniversário da cidade e dia de Nossa Senhora Aparecida, foi a medida exata para recarregar minhas energias, estava precisando muito disso. Estava naquele ponto em que qualquer coisa era motivo para terceira guerra mundial, no meu caso interna, pois tenho dificuldades para descontar nos outros meus problemas e isso às vezes me faz mal, me sinto um vulcão com a chaminé tampada. Consegui nesses dois dias por tudo no lugar, corpo, alma e mente, consegui achar onde me perdi, voltei a programação normal.
Na terça-feira praticamente só descansei o corpo, resolvi começar por aí, embora não tivesse planejado nada, fiquei boa parte do tempo no sofá ou na cama. Aproveitei também pra começar a cuidar da mente, um pouco de internet , videogame e música pra deixar o cérebro ligado. A noite uma grata surpresa, uma twitcam com o mestre Humberto Gessinger, ouvindo um pouco das suas reflexões e músicas lado B dos EngHaw que eu tanto curto, foi muito bom vê-lo ao vivo no piano tocando “Muros e grades”, “Ando só” e tantos outros sucessos que só os de fé conhecem.
Hoje de manhã cuidei um pouco da alma, fui cedo na procissão em honra a Nossa Senhora, foi perfeito, me senti muito mais leve, precisava do amor e carinho da mãe. Acabei também encontrando amigos e amigas que o tempo (ou a falta dele) acabou afastando, amigos que sempre estão ao meu lado, mesmo que seja pela net ou pelo coração, amigos que a distância só estimula e aumenta a amizade.
E no dia das crianças consegui me sentir criança novamente, sem preocupações, só alegrias e esperanças.
Agora só falta ver o jogo do Corinthians, cuja vitória fecharia meu dia perfeito, rezar o terço em honra a Mãe Rainha de Schoenstatt que acabou de chegar em casa enquanto escrevo esse texto, e depois dormir, porque a selva me espera amanhã, mas dessa vez vou com um sorriso no rosto e muita paz no coração.

Procissão de Nossa Senhora Aparecida







terça-feira, 11 de outubro de 2011

Hora de questionar



Porque será que eu gosto de ser diferente? Será que é porque sou teimoso ou estou certo e as outras pessoas estão erradas? Quem me conhece pessoalmente sabe que eu sou assim, sempre estou a procura de respostas, não me contento com o mastigado, quero mastigar com meus próprios dentes. Seria bem mais fácil se eu aceitasse a “verdade” pregada pela sociedade, seria melhor se eu aceitasse que tudo está como deveria estar, que não adianta mexer em time que está ganhando, mas sinceramente, isto tudo me cansa, acho um tédio aceitar sem questionar, seguir a maioria, descer a correnteza. Sou do contra e me orgulho disso.
Uma desculpa comum que todos tem usado é a falta de tempo até para questionar, dizem que tem coisas mais importantes pra fazer, deixam para depois e vão aceitando o que a tv diz. Eu também não tenho tempo, mas entre uma viagem e outra de ônibus, na hora do almoço ou antes de dormir sempre tenho um tempo pra questionar o que anda acontecendo, para mim quem não questiona  não respira, está morto e não sabe.
Não estou dizendo que vou mudar o mundo, que sou o maior filósofo da atualidade, longe disso, estou pedindo humildemente que todos voltem a refletir um pouco, questionar faz bem, perguntar não ofende, buscar respostas nos mantém em movimento. Não devemos aceitar de cabeça baixa a corrupção, a impunidade, os maus-tratos e tudo de errado que vemos por aí, chega de governos escondendo coisas debaixo do tapete, ou pior, escondendo coisas nas “áreas 51” da vida.
O que mais dói é saber que a única reflexão que temos feito é nos espelhos, inflamando nossos egos com o superficial e escondendo a imundice dentro de nós. Como o próprio Jesus disse aos do seu tempo, “vocês são como túmulos, caiados por fora e imundos por dentro”.
Sejamos seres pensantes e não “aceitantes”, falamos tanto em liberdade e somos escravos da sociedade e da moda, gostamos que falar que somos donos do nosso próprio nariz, mas o que vejo são narizes de palhaço na nossa cara. “Somos quase livres, e isso é pior do que a prisão” como já diziam os Engenheiros na década de 90, ou nos declaramos livres de verdade e começamos a questionar ou aceitamos a algema e voltamos para a prisão.
Estava assistindo o filme “Planeta dos macacos, a origem” e de certa forma torci praquilo acontecer de verdade, seria muito massa ver uma outra raça dominar a humana, sejam macacos, zumbis ou aliens, quem sabe assim aprenderíamos a dar valor a liberdade e lutaríamos junto por um futuro melhor?
Pode parecer que estou sendo pessimista, mas pelo contrário, ainda acho que há esperança, porque se você questionou o que eu escrevi significa que você está virando um questionador, e isso já é um bom começo.

domingo, 9 de outubro de 2011

O maior dos paradoxos



Quando dois corações se encontram, nada pode separá-los, parece uma coisa meio mágica, meio mística, transcendental, de certa forma sem explicação. A pessoa pode ser a mais centrada, mais dona do seu mundo, mas na hora que o coração acelera, quando ela sente uma encarada “daquele” par de olhos, ela fica mais perdida do que criança em loja de brinquedos, ela esquece a lógica do sistema, esquece que tem uma imagem a zelar, por um momento esquece de si para pensar no outro. Isso que eu acho excepcional no amor, a falta de egocentrismo, é um momento em que nos esquecemos de nós mesmos e passamos a pensar mais em outra pessoa. Esse também é o motivo do fim do amor, quando o egocentrismo volta, esquecemo-nos do outro pra pensar na gente, aí não há amor que resista.
Não sei se amar é a doença ou se é a cura, se faz bem ou se faz mal, é difícil definir, ele pode nos levar do paraíso ao inferno em poucos segundos, talvez seja o maior dos paradoxos, talvez seja por isso que ele é tão cultuado, adoramos mistérios, e o amor é puro mistério.
Mesmo sendo tão difícil defini-lo, mergulhamos nele, deixamos de enxergar, de ouvir, fazemos todo tipo de sacrifício por ele e depois nos perguntamos por que fazemos isso, mas faz parte, é o jogo, um jogo sem regras e sem juiz e porque não dizer, sem ganhadores nem perdedores, um jogo que quando dá certo termina empatado.
Mas paciência, não vivemos sem ele, vivemos por ele e para ele e isso torna a vida mágica, ficar preso por vontade própria, ser prisioneiro e pedir pra jogarem a chave fora. Já que temos que ficar preso a algo, que seja ficar preso ao amor, pois uma hora ou outra essa prisão vai valer a pena, mesmo parecendo que só fazemos escolhas erradas, uma hora acertamos o grande prêmio, aí todas as feridas de relacionamentos passados vão sarar para nunca mais serem abertas.
Vamos aproveitar essa primavera que se inicia e vamos amar, vamos ajudar a natureza a embelezar o planeta com beijos molhados e abraços quentes.